quarta-feira, 26 de agosto de 2009

TAL DEMOCRACIA

Por Doug

Assim como ocorre em outros continentes, os Estados Unidos querem exercer poder na América do Sul, com intuito de evitar o aumento de algo que ponha em xeque o sistema capitalista, comando por eles. Alguns países latinos não se vendem, batem de frente ao imperialismo e essa iniciação de liberdade da América Latina os assusta. 

Como um processo manipulador, a mídia simplesmente condena qualquer país que disser não aos EUA, isso é proibido na tal democracia. Qualquer um que diz não se torna um país terrorista, de risco para humanidade e fabricante de bomba de destruição em massa.

Quando isso ocorre, o Super-Man veste a capa (Obama, Bush, Clinton ou qualquer presidente que estiver lá), taca bomba no país, mata milhares de civis e a mídia do mundo inteiro faz a propaganda dos EUA, como se tivessem salvado o planeta e, que a partir daí, todos viveriam felizes para sempre - igualzinho num filme de Hollywood.

Essa felicidade pode até vir, no entanto, ela é volátil. Pouco tempo depois surge um novo vilão desafiando o Super Man e a história continua. Se as guerras patrocinadas pelos estadunidenses fossem filmes, já estaríamos no Super Man 69 (no mínimo).

Outro termo bem comum, utilizado pela mídia, é que um país que se dá a liberdade de dizer não aos EUA é comandado por um ditador. Ditadura é um recurso usado pelo próprio EUA, para dar golpes de Estados e impor, através da força, da bala e do sangue, os seus ideais de consumismo, individualidade, exploração e desigualdade social – que são implícitas na tal democracia.

O Chávez mesmo é apontado como um ditador, mas ele foi eleito e reeleito pelo povo, assim como adverte a tal democracia. Ele tem vários defeitos, mas pelo menos tem a hombridade de expor os seus pensamentos.

Diferentemente de vários presidentes que se preocupam mais em manter a harmonia com todos, do que num conflito de opiniões que reflitam em benefícios para sua população. Nosso presidente é um exemplo, fica sempre no meio de campo, do Irã a Israel, de Cuba ao EUA, da Coréia do Norte à do Sul, da Venezuela à Colômbia etc.

Um ato tipicamente brasileiro, sempre com a preocupação de podar as palavras para não ferir ninguém, nem que para isso seja obrigado a ferir seus próprios conceitos.

Dos males o menor, se os países latinos fossem irmãos, pelo menos o Brasil seria apenas um menininho sem personalidade, enquanto a Colômbia seria a vergonha da família. Ela é como uma prostituta, refém da droga, que se vende por qualquer coisa para alimentar seu vício e que ao se deparar com um "cara" boa pinta, com muito dinheiro, que promete mundos e fundos para fodê-la, ela aceita com todo prazer.

O problema maior não é se foder sozinha, mas de tabela pôr na bunda dos irmãos.

Os EUA impõe seu poder fora de seu território, chega o único cara que teve coragem de dizer algo (Hugo Chávez) e a mídia diz que é ele quem quer fazer guerra.

É como se chegasse um desconhecido em sua casa, arrombasse a porta pra entrar, mijasse de porta aberta, cuspisse no chão, comesse sua irmã, chutasse seu saco e depois de tudo isso, a vizinha fofoqueira falasse para todos que você é quem estava provocando a briga.

É o cúmulo!

A Colômbia é só mais um fantoche desse país sujo, que espalha terror, sangue e promove guerra nos 4 cantos do mundo, simplesmente para ter poder e dinheiro, assim como prega a tal democracia.


Doug é vagabundo autodidata, alienado, analfabeto, sem personalidade, oprimido pela mídia e refém da indústria cultural.

Um comentário:

  1. Perfeita análise.
    Usou de forma muito apropriada as analogias feitas.

    Que tomemos um rumo e não compartilhemos com a prostituição.

    Já que é o tema em questão!

    YES, WE CAN!

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